“Contando os dias...”.
Triste, melancólico...
Um céu acinzentado, nuvens distantes.
A esperança de um novo mundo
A cada dia parece mais utópico.
A eternidade é o desejo de toda humanidade
Estamos em um paradoxo chamado vida
A linha entre o bem e o mal
É tão pequena quanta nossa virtude.
Imensidão azul, oceano para nossa perfeição.
Castelos de areia diante da tempestade gelada
Um coração palpitante e errante
Caminhando pelas estradas da ilusão.
A promessa do amor eterno
O poema esquecido entre rascunhos
A dimensão do sofrimento
A filosofia de acreditar no impossível.
Uma alma tentando sair da sombra
Um rosto triste enxugando as lágrimas
Espelhos da esperança e o meu retrato
A face do poeta desabou...
Olhando ao redor dos jardins
O mundo ainda trás uma magia
Magnitude e o que resta da inocência
Além das paredes da decepção.